terça-feira, 21 de julho de 2015

22/07 - GREVE GERAL E MARCHA DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS A BRASÍLIA


                                                                 
     

PELO ATENDIMENTO DE TODAS AS REIVINDICAÇÕES DOS SPF's



Em meio a um verdadeiro mar de lama que envolve todos os partidos políticos patronais, tanto os que fazem parte da base do governo federal, como os da oposição, o vice-presidente Michel de Temer, de Nova York, ao referir-se à decisão do seu par e correligionário, Eduardo Cunha, presidente da Câmara Federal, em tornar-se oposição ao governo Dilma, afirmou que o Brasil está passando por um "crisezinha" política, remetendo-nos a 2008, quando Lula minimizando a bancarrota da economia capitalista mundial, alardeou em alto e bom som que pelo fato da economia nacional estar blindada, a gigantesca crise não passaria de uma "marolinha".

Por sua vez, o presidente do Senado, Renan Calheiros, declarou neste final de semana que o ajuste fiscal comandado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, "é cachorro correndo atrás do rabo" e é "enxugar gelo até ele derreter", revelando o profundo impasse em que os de cima encontram-se nesse momento no sentido de descarregar a sua crise nos de baixo, através das brutais medidas que se expressam no ajuste fiscal.

A força da mobilização como do ANDES-SN e INSS obrigou o governo, totalmente fragilizado, a marcar reuniões com o conjunto dos servidores federais, no dia 20/7 e também setoriais. na quarta, dia 22/7, mesmo dia da marcha dos SPF à Brasília. 

O reajuste parcelado em quatro anos proposto pelo governo foi rechaçado unanimemente pela categoria, e as reivindicações específicas de cada setor devem ser arrancadas agora, junto com o reajuste linear de 27%. 

Por isso, os servidores do MTE/RS devem incorporar-se a partir de quarta-feira, 22/07, à greve por tempo indeterminado dos SPF's e constituírem um Comando de Greve Estadual junto aos servidores do INSS, que já estão em greve.
Não vamos pagar a conta da crise dos banqueiros nacionais e internacionais, das grandes empreiteiras, dos latifundiários, enfim dos grandes capitalistas nacionais e internacionais, que querem continuar obtendo privilégios e regalias, às custas da miséria dos servidores públicos, dos aposentados e do conjunto da classe trabalhadora.

- Pelo reajuste linear de 27%;

- Pela equiparação salarial dos servidores do MTE, MS e INSS (com incorporação imediata da
gratificação de produtividade no vencimento básico);

- Salário dos aposentados igual ao servidores da ativa;

- Concurso público com abertura de milhares de vagas no serviço público;

- Pela jornada de trabalho de 30 horas semanais sem redução dos salários

- Greve por tempo indeterminado até a vitória!

                                                                       



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TRIBUNA CLASSISTA