terça-feira, 25 de agosto de 2015

FORA SARTORI!!

                                                                  


POR UM GOVERNO DOS TRABALHADORES DA CIDADE E DO CAMPO!!
GREVE GERAL UNIFICADA DOS SERVIDORES ESTADUAIS POR TEMPO INDETERMINADO!!


O governador do Rio Grande do Sul José Ivo Sartori, na eleição de 2014, demonstrou que era mais um bufão de plantão, em uma comédia farsesca, que se transformou em tragédia para os servidores públicos estaduais gaúchos, quando ao ser questionado pelo piso salarial dos professores, respondeu que “piso era nas lojas Tumelero”. O magistério gaúcho está na lanterna no que diz respeito ao vencimento básico, em relação aos demais Estados.

Não durou muito tempo para que esse trocadilho de palavras “engraçadinho” fosse se tornando uma verdadeira piada de mau gosto não somente para o magistério gaúcho, mas para o conjunto dos servidores públicos estaduais.

Seu partido, o PMDB, já em três gestões anteriores, nos governos de Pedro Simon, Antônio Britto (esse, odiado até hoje pelas criancinhas que nem nasceram ainda) e Germano Rigotto, 
transformou o Estado em um verdadeiro balcão de grandes negociatas, levando às últimas consequências o caráter do estado capitalista, de financiador histórico do grande capital nacional e internacional, promovendo durante o governo Britto, no qual foi líder na Assembleia Legislativa, um dos maiores ataques ao conjunto da classe trabalhadora, que foram as privatizações da CRT e de parte da CEEE, respectivamente, telefonia e energia 
elétrica.

Para dar continuidade e ser coerente com o programa do seu partido, o maior partido da burguesia em atuação no país, o PMDB, parcelou os salários dos servidores públicos que ganham até R$ 2.150,00, em agosto, e já anunciou que em setembro serão parcelados os salários acima de R$ 1.000,00 e enviou um pacote de medidas para a Assembleia Legislativa, que visam tão somente atacar as condições de vida dos servidores públicos estaduais, dos aposentados e do conjunto dos trabalhadores, demonstrando claramente que o seu “partido é o Rio Grande dos que se locupletaram a vida inteira às custas da miséria dos trabalhadores”, contendo uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que acaba com a licença-prêmio e vários outros projetos de lei, onde se destaca o PLC (Projeto de Lei Complementar) nº 206/15, que supostamente propõe estabelecer normas de responsabilidade da gestão fiscal com a criação de mecanismos prudenciais de controle das contas públicas do Estado do Rio Grande do Sul.

Na verdade é a velha e famigerada política de responsabilidade fiscal implementada na infame era FHC, que restringe os gastos com a folha de pagamento em 60% da receita corrente líquida do Estado, um mecanismo que já é utilizado pela União, Estados e municípios, como imposição do grande capital nacional e internacional, para arrochar os salários dos servidores.

O ataque de Sartori, seguindo religiosamente a política assassina da famigerada Troika para os trabalhadores gregos, e o conto da austeridade (pra quem?) do governo Dilma e Levy já anunciou a extinção da Fundação Zoobotânica e da Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde (FEPPS), colocando não somente a preservação da vida animal e vegetal, mas também a pesquisa científica vital para a cura terapêutica e a prevenção de doenças que inclusive já foram há muito erradicadas em vários países como a malária, dengue, mal de chagas, e serviços de excelência em H1N1, meningite, HIV, HPV, hepatites virais, etc.

O “gringo que faz” quer fazer os trabalhadores pagarem a conta da crise capitalista, aumentando impostos como o ICMS, o que causará um ainda maior impacto nas tarifas públicas, que já foram nas alturas.

O único caminho é organizar e colocar em marcha a greve geral unificada dos servidores públicos estaduais por tempo indeterminado, até que todas as suas reivindicações mais 
prementes sejam atendidas.

- Pelo pagamento integral dos salários;

- Não à extinção das fundações públicas e não às privatizações, estatização sob controle dos trabalhadores;

- Pelo pagamento imediato do piso nacional ao magistério estadual;

- Não ao desmantelamento do Plano de Carreira do Magistério Estadual;

- Não ao imposto sobre o consumo e sobre os salários;

- Não à previdência complementar, não à privatização do IPE;

- Pelo atendimento de todas as reivindicações do magistério estadual e dos servidores públicos estaduais


- QUE OS CAPITALISTAS PAGUEM A CONTA DA CRISE 

– POR UM GOVERNO DOS TRABALHADORES!