Para por abaixo o governo Temer e o regime político de conjunto Por um governo próprio dos trabalhadores
Na próxima sexta feira, dia 30 de junho, ocorrerá outra Greve Geral no país contras as reformas
trabalhista e da previdência do governo golpista e de Temer. É a segunda Greve Geral que ocorrerá
este ano em um intervalo de dois meses.
Está claro que a ferramenta da greve e da mobilização são as que mais evidenciam o poder dos
trabalhadores, porque paralisando as atividades e ocupando as ruas, mostrando nossa determinação,
detemos as reformas e abrimos caminho para tirarmos de vez o governo usurpador e lutarmos por
uma alternativa operária e socialista.
A resistência contra o sistema posiciona os partidos e evidencia a verdadeira cara da esquerda
brasileira: a ala de direita do PT (Lula, Dilma) por um lado aposta num acordo com o PMDB e nem
menciona a existência da greve; sua ala esquerda (Lindemberg, Tarso Genro) se aglutinam junto ao
PSOL, PDT, PSB, PC do B e REDE numa frente parlamentar que não se mobiliza pela greve e apostam
numa saída eleitoral levantando a bandeira de “diretas já”. Querem dissimuladamente impor a
governabilidade de um governo que possui neste momento 7% de popularidade!
Nós, trabalhadores temos que desenvolver um olhar consciente sobre estes fatos e organizar
assembléias e congressos para garantir a paralisação e a presença nas ruas. Por isso, o Tribuna
Classista presente nesta luta levanta as bandeiras da independência política da classe trabalhadora.
Em oposição às saídas capitalistas e antipopulares que estão sendo levadas adiante, adquire
enorme relevância e atualidade a convocação de um Congresso de Trabalhadores para discutir um
programa e uma saída política frente à crise em desenvolvimento.
- Pela retirada da reforma trabalhista e da previdência;
- Por um salário e aposentadorias equivalente ao salário mínimo vital;
- Pela distribuição das horas de trabalho sem afetar os salários e ocupação de toda a fábrica que
feche ou demita;
- Abertura dos livros-caixas de todos os grupos capitalistas e pelo controle operário da produção;
- Pelo cancelamento do pagamento das dívidas externa e interna
- Pela nacionalização sem indenização dos bancos e monopólios petroleiros, a fim de colocar os
recursos para atender às necessidades sociais.
- É hora de lutar por uma Assembléia Constituinte livre e soberana, onde se discuta uma ampla
reorganização do país sob novas bases sociais.
A questão-chave no Brasil e, de modo geral, na América Latina, é que a classe trabalhadora emerja
como um fator político independente e se transforme em alternativa de poder.
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TRIBUNA CLASSISTA