segunda-feira, 26 de junho de 2017

POR UMA PODEROSA GREVE GERAL NO DIA 30 DE JUNHO


Para por abaixo o governo Temer e o regime político de conjunto Por um governo próprio dos trabalhadores

Na próxima sexta feira, dia 30 de junho, ocorrerá outra Greve Geral no país contras as reformas trabalhista e da previdência do governo golpista e de Temer. É a segunda Greve Geral que ocorrerá este ano em um intervalo de dois meses. 

Está claro que a ferramenta da greve e da mobilização são as que mais evidenciam o poder dos trabalhadores, porque paralisando as atividades e ocupando as ruas, mostrando nossa determinação, detemos as reformas e abrimos caminho para tirarmos de vez o governo usurpador e lutarmos por uma alternativa operária e socialista. 

A resistência contra o sistema posiciona os partidos e evidencia a verdadeira cara da esquerda brasileira: a ala de direita do PT (Lula, Dilma) por um lado aposta num acordo com o PMDB e nem menciona a existência da greve; sua ala esquerda (Lindemberg, Tarso Genro) se aglutinam junto ao PSOL, PDT, PSB, PC do B e REDE numa frente parlamentar que não se mobiliza pela greve e apostam numa saída eleitoral levantando a bandeira de “diretas já”. Querem dissimuladamente impor a governabilidade de um governo que possui neste momento 7% de popularidade! 

Nós, trabalhadores temos que desenvolver um olhar consciente sobre estes fatos e organizar assembléias e congressos para garantir a paralisação e a presença nas ruas. Por isso, o Tribuna Classista presente nesta luta levanta as bandeiras da independência política da classe trabalhadora. 

Em oposição às saídas capitalistas e antipopulares que estão sendo levadas adiante, adquire enorme relevância e atualidade a convocação de um Congresso de Trabalhadores para discutir um programa e uma saída política frente à crise em desenvolvimento. 

- Pela retirada da reforma trabalhista e da previdência; 

- Por um salário e aposentadorias equivalente ao salário mínimo vital;

 - Pela distribuição das horas de trabalho sem afetar os salários e ocupação de toda a fábrica que feche ou demita;

 - Abertura dos livros-caixas de todos os grupos capitalistas e pelo controle operário da produção; - Pelo cancelamento do pagamento das dívidas externa e interna

 - Pela nacionalização sem indenização dos bancos e monopólios petroleiros, a fim de colocar os recursos para atender às necessidades sociais.

 - É hora de lutar por uma Assembléia Constituinte livre e soberana, onde se discuta uma ampla reorganização do país sob novas bases sociais. 

A questão-chave no Brasil e, de modo geral, na América Latina, é que a classe trabalhadora emerja como um fator político independente e se transforme em alternativa de poder.

 http://tribunaclassista.blogspot.com.br/ 

TRIBUNA CLASSISTA